quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Eleições 2013

O CMG Cesar Azevedo recebeu a Nota 2013-2 do GSG e de maneira absolutamente coerente com o seu passado de Lutas fez os comentários abaixo. que o alinham com o pensamento dos Sócios lucidos do CN.


Ao receber a nota do assunto decidi repassa-la com as minhas observações que considero pertinentes:



Em princípio e por princípio apresento o meu apoio a esta plataforma que em tudo parece com aquela que há anos defendo junto ao Clube Naval.
Fui eleitor dos Almte TASSO e do Alte OSCAR. Infelizmente para a minha visão não obtivemos éxito nestes escrutíneos que foram democráticos como tudo que diz respeito à nossa MB.
Não discutir política nos Clubes Militares representa um sentimento pequeno, É abdicar daquilo que caracteriza a essência de nossos Clubes. Ter uma entidade política-social com legitimidade para defender tudo aquilo que for do interesse da quadro social, legitimidade esta que é dada a direção eleita por uma votação secreta e democrática que poderia agir democraticamente quando, por força da "disciplina" e da "hierarquia" torna impeditivo a sua defesa enfática pelos Comandantes de Forças, a quem nunca poderíamos NEGAR ou DISPUTAR as suas lideranças sobre a Instituição Forças Armadas mas que, inegavelmente, em algumas ocasiões, torna-se imperioso que outra Instituição legítima, representativa do Quadro Social, busque o apoio necessário para obtermos nossos intentos. Fato este agravado pelo novo enquadramento dos atuais Comandantes de Forças, agora NÃO mais subordinados diretamente ao Presidente da República e sim a nova Instituição criada de Ministério da Defesa.
Devemos entender que os atuais Comandantes de Forças, como Comandantes de uma Instituição Permanente de DEFESA não são subordinados a GOVERNO algum eles os são ao ESTADO BRASILEIRO E SÓ A ESTE CABEM SE SUBORDINAR NA DEFESA DE SEU TERRITÓRIO E DE SUA SEGURANÇA NACIONAL.
Para que todos saibam aquilo que defendo, de peito aberto, o meu pensamento continua de pé, inquebrantável, fazendo parte de tudo quanto aprendi tanto na Escola Naval quanto nas Escolas de Altos Estudos de Política e Estratégia, tanto navais, como militares em geral, estando estes ensinamentos consubstanciado na mimnha mensagem enviada em 21/09/2011 à minha relação de correspondentes e cujo teor retranscrevo abaixo. Segue a transcrição da citada mensagem:

Os Comandantes de Forças e os Presidentes dos Clubes Militares.

    A luta é inglória mas um dia espero ve-la vitoriosa. Nossos Clubes, os três, NAVAL, MILITAR e da AERONÁUTICA, precisam assumir as suas tarefas na defesa política da Classe Militar, como sempre o fizeram no passado. A Contra-Revolução de março de 1964 só ganhou destaque político a partir do momento em que os Clubes se mantiveram em ASSEMBLÉIA GERAL PERMANENTE. Este fato aglutinador é que permitiu realmente que as posições politicas da Classe Militar se fizessem ser ouvidas pela Sociedade que nos deu o apoio necessário.
    Os Comandantes de Forças não tem a legitimisdade para faze-lo, uma vez que não foram eleitos por seus quadros Sociais, além do que, como MIlitares da ATIVA, hoje colocados num 2° escalão governamental,  subordinados ao Governo e pelas características inerentes a nossa carreira militar, consolidada na DISCIPLINA e na  HIERARQUIA, ficam impedidos de nos defender sempre que esta defesa vai de encontro aos interesses das políticas governamentais ou até dos interesse mesquinhos dos políticos. Assim, diante deste impasse, só os Clubes Militares, democraticamente, podem e devem nos representar junto a Sociedade, na luta pelos interesses marcantes dos MILITARES.
    Não devemos jamais confundir a atividade de Comando exercida pelos Comandantes de Força com a Representação LEGÍTIMA que foi dada aos Presidentes dos CLUBES MILITARES em nos representar, enquanto Presidentes de uma Sociedade Civil legítimamente constituída.
    Sempre pensei assim e por isto sempre lutarei. No passado, desde os primórdios da República, este fato era corriqueiro e havia esta distinção sem que causasse nenhum constrangimento as partes envolvidas. Cada qual tinha perfeitamente definidos suas atuações, quer os Ministros Militares, na condução de suas pastas e no Comando Militar, quer os Presidentes de Clubes, em suas atividades de chefia e representação popular de seus respectivos Clubes.
    Temos que restaurar esta prática salutar em pról da defesa da CLASSE MILITAR. Torna-se indispensável que esta praxe salutar seja recuperada pela grandeza das Forças Armadas e de seus Quadros. A experiência atual deixa acéfalas as nossas Forças Armadas quando, REPITO, nossos interesses, enquanto Classe Política, for contrária aos interesses Governamentais. Neste caso, nem os Comandantes de Força nos defendem convenientemente alegando a DISCIPLINA e a HIERARQUIA, nem os Presidentes de Clubes o fazem por se sentirem sem a FORÇA POLÍTICA adequada, embora possuam a LEGITIMIDADE inquestionável ao se elegerem Presidentes das Instituições.
    Nossos Presidentes de Clubes Militares têm de assumir a liderança político-social de nossa Classe e não se "acovardarem" na premissa que eles não são os nossos Comandantes e só a eles cabe esta defesa. Esta conclusão falsa só fortalece as ações governamentais contra os interesses dos militares, enquanto Classe política-social.
    Cesar A. S. Azevedo, CMG Refdo.



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