domingo, 30 de outubro de 2011

Os Guerreiros Esquecidos

Rio de Janeiro, RJ em 30/10/2011

Carlos Alberto Ráfare CMG AvN Refº

Os Guerreiros Esquecidos



Também fomos guerreiros, também expusemos nossas vidas para defender o Brasil das garras do comunismo.
Anonimamente, contribuímos para dar a uma geração de brasileiros a feliz e rara oportunidade de ver nosso País crescer, desenvolver-se, do que muito nos orgulhamos.
Mas, hoje, todos os que assim procedemos estamos sendo execrados,
Querem ver-nos mortos, trucidados, fuzilados, enforcados, e nossos corpos, esquartejados, espalhados pelas vias públicas, covardemente, como foi o de Tiradentes.
Mas a balança da justiça divina pende a nosso favor.
Os covardes e cínicos embusteiros serão chamados antes de nós, os guerreiros esquecidos.
Irão prestar contas dos crimes que praticaram e pelos quais foram e ainda estão sendo regiamente recompensados com o dinheiro público.
Entretanto, enquanto nossa voz não se calar, nossos corações continuarem batendo, nossas almas continuarem vibrando de amor ao Brasil, o Senhor dos Universos não nos decepcionará.
A influência da iniqüidade no DNA do povo brasileiro está perdendo a força e deixará de existir.  
Novos líderes já surgiram, mas estão calados, como verdadeiros samurais, aguardando, apenas, a oportunidade para se manifestar e, quando isto ocorrer, não ficarão somente no grito de protesto.
Ao "kiai", se seguirão ações efetivas para transformar e reduzir a pó os Sete Montes que se ergueram contra a Honestidade na Gestão dos Recursos Públicos; a Lisura na Administração da Economia e na Condução dos Negócios Privados; a Coesão da Família; a Moralização dos Costumes Sociais; a Pureza nas Artes e no Entretenimento; a Ética no Governo e na Política; e o Rigor na Aplicação da Justiça.
Apesar do dissabor do dever cumprido e não reconhecido, não podemos desistir nem perder a fé, porque a Verdade Histórica será restabelecida.
Por isso devemos perseverar e manter-nos unidos, pois somente unidos é que iremos vencer.

Carlos Alberto Ráfare - CMG (Refº)

sábado, 29 de outubro de 2011

Rio de Janeiro , RJ em 29/10/2011

Paulo de Paula Mesiano CMG AvN Refº

Rudimentos Constitucionais


Consultando o Estatuto do nosso Clube, CN – Clube Naval, verificamos que uma das finalidades do Clube é expresso no seu artigo 8º inciso II que diz textualmente:
Art. 8º -II promover o aprimoramento social, cultural, esportivo e técnico-profissional dos Sócios.
Dentro do estabelecido nesse inciso II do artigo 8º desejamos instituir, com o aval do Departamento Cultural, um Seminário, entendendo que este Seminário será um Grupo de Estudos, dinâmico, em que os participantes serão orientados por um “expert”, que é um Sócio, com conhecimentos especiais sobre o tema escolhido, os rudimentos, qual seja, os primórdios da Lei Magna, a Constituição, que domina, para pesquisar e discutir, com os Sócios participantes desses estudos, sobre os Conhecimentos Constitucionais, para propiciar  o Saber Constitucional, abrangendo desde a Assembléia Constituinte até a devida promulgação e entrada, em vigor, do resultado final,  que é a CONSTITUIÇÃO.                          
A Constituição, é o grande Pacto Social, entre a Sociedade e os seus Representantes, os Constituintes, consubstanciada na chamada LEI MAGNA, que estabelece o Ordenamento Jurídico, e se coloca no ápice do Sistema Jurídico do País, o que vem a permitir uma ação independente e harmônica dos três poderes republicanos, Judiciário, Legislativo e Executivo
A base dos estudos é a Constituição Federal, vigente, conceituando de forma correta, e dos vários conceitos contidos nela.
A execução do Seminário de Estudos terá como modelo a SeguinteEstrutura:
1.       Efetuar um esboço de como vai ser apresentado aos Sócios que se inscreverem no Seminário de Estudos o que vamos estudar e debater, através de uma Agenda previamente estabelecida;
2.       É escolhido como Expositor e Coordenador dos debates o Sócio João Batista Torrents Gomes Pereira, o Comandante Jobá;
3.       O Comandante Jobá é Capitão-de-Mar-e-Guerra, Submarinista e Advogado, conceituado, no meio jurídico, e um cultor da arte da Retórica e conseqüentemente com vasta experiência em debates;
4.       O Seminário terá um Secretario, o Sócio Paulo de Paula Mesiano, Capitão-de-Mar-e-Guerra, Aviador Naval Reformado.
5.       Cada assunto da Agenda será exposto pelo Sócio Expositor e Coordenador do Seminário.
6.       Por ocasião dos Debates serão feitas anotações dos assuntos tratados, cujo resumo será postado num Blog a ser criado, de forma impessoal, sem se individualizar, com o propósito de se fixar convenientemente os Conceitos e Definições discutidas.
7.       Ao término do Seminário os seus participantes receberão um Certificado de Participação, sendo que no verso do Certificado constará a carga horária do Seminário bem como a relação de temas tratados.
8.       O Seminário será realizado uma vez por semana, com dois períodos de uma hora, o primeiro para a exposição do Tema e o segundo destinado aos debates do referido Tema exposto, visando o esclarecimento das dúvidas que porventura perdurarem.
9.       Não haverá nenhuma prova ou verificação dos conhecimentos, a presença é voluntaria, sem verificação de presença.
Num esboço tentativa agendaríamos os seguintes Temas:
a-      Comentários sobre as várias Constituições que o País já teve, desde a de 1824 a outorgada, a de 1891 a Republicana, a de 1934 a Constitucionalista, a de 1937 a Polaca, a de 1946 a Democrática. A de 1967 com a sua emenda constitucional através de ato institucional transformando-a praticamente numa nova Constituição e por fim a de 1988 a Cidadã.
b-      O que é: a Constituição Outorgada de 1824.
c-       A Constituição Republicana de 1891.
d-      A constituição de 1934 a Constitucionalista, pós Revolução de 30
e-      A Constituição de 1937, a Polaca, instituição do Estado Novo,
f-       A Constituição de 1967 a da Revolução de 64
g-      A emenda nº 1 de 1969 é considerada uma nova Constituição outorgada legitimando a Revolução de 64, e
h-      A Constituição de 1988 a Cidadã.
Mas o foco do Seminário seria a Constituição de 1988 com as conceituações e explicações:
I-                    Conceituação de Estado Democrático de Direito.
II-                  Conceituação dos Fundamentos: Soberania; Cidadania; Dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.
III-                Conceituação dos Poderes da União.
IV-               Explicar os princípios fundamentais da Republica Federativa do Brasil.
V-                 Comentar os princípios que a Republica Federativa do Brasil segue nas suas Relações Internacionais.
VI-               Comentar o § único do artigo 4º da CF que diz: A Republica Federativa do Brasil, buscará a integração econômica, política, social e cultural dos Povos da América Latina , visando a Formação de uma comunidade Latino-Americano de Nações.  

A História da Provincia de Santa Cruz

Rio de Janeiro, RJ em 29/10/2011

Paulo de Paula Mesiano CMG AvN Refº

A História da Província de Santa Cruz


A Província de Santa Cruz, vulgarmente chamada de Brasil, teve a sua primeira história escrita por Pero de Magalhães Gandavo, em 1578, historiador e cronista, nascido em Braga por volta de 1540, professor de Latim e Português, contou nesse Livro os aspectos locais, a sua gente, a Fauna e Flora.
Ao se referir aos nativos, e as dificuldades do trato com os Índios fez esse relato primoroso, que podemos dizer se reflete até os dias de hoje na Administração PeTralha.
Dizia Pero Magalhães Gandavo ao Rei de Portugal sobre os nativos do Brasil:
“A língua de que usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere em algumas partes mas não de maneira que se deixem de entender, (...) Carece de três letras, convém a saber. Não se acha nela o “F”, nem “L”, nem “R”, coisa digna de espanto, porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente”
José de Anchieta já estava no Brasil a 25 anos se esforçando em absorver a Cultura Indígena para tirar elementos para a Catequese e Colonização da nova Colônia de Portugal e considerava uma tolic o que Gandavo tentava mostrar emblematicamente dsta terra e os relacionamentos com os nativos.
O Colonizador Português se espalhou pelos quatro cantos do Brasil, com todos so seus “efes”, “eles” e “erres”o Brasil teve Rei, alguma Fé, mas lamentalvemente muito pouca Lei.
Hoje temos uma Presidente que se comporta como uma Rainha, apesar do regime Político ser o Presidencialista. A Fé foi abjurada quando os Proclamadores da Republica separaram a Igreja do Estado, e a Lei, representada pela Constituição é freqüentemente desrespeitada.
O Brasil continua sem Fé, desrespeitando a Lei e sem Rei, o único Rei que temos é no liguajar dos nossos compatriotas Baianos e no Cantor das Emoções.
Como Reverter essa caótica situação, só vemos um caminho o do Estudo dos Rudimentos Constitucionais que está sendo proposto pelo Grupo Saldanha da Gama, e uma vez dominado o assunto, exigirmos o cumprimento da Lei Magna,  

Filosofia

Texto feito para checar a postagem por categorias
Filosofia: do latim philosoph/a, ae;
Do grego: philosophia/as ‘amor da ciência, do saber, do conhecimento; philos = amigo, amante + Sophia =conhecimento, saber
  A filosofia é a digressão da palavra, se afastando do assunto principal, divagando. Segundo Pitágoras (Século VI aC), que procura formular uma reflexão movida pela consciência lúcida da ignorância inerente a condição humana.
Só Sei que nada sei- citado por Platão em apologias a Sócrates.




sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Grupo Saldanha da Gama - GSG





Rio de Janeiro,RJ em 28/10/2011
Grupo Saldanha da Gama

O que vem a ser esse Grupo, como todo Grupo é um conjunto de Sócios do Clube Naval com interesses comuns, conforme nós o Constituimos e demos o Nome do Almirante Luiz Philipp de Saldanha da Gama e temos a pretensão de que o GSG-Grupo Saldanha da Gama tenha o mesmo enfoque do saudoso CF Luiz Philippe de Saldanha da Gama, em 12 de abril de 1884, quando fundou o Clube Naval, conforme a colaboração do Comandante Sérgio Ferreira segundo as palavras abaixo transmitidas pelo nosso Colega o Comandante Sérgio:

Este grupo se dedica à análise das discussões e participações de membros dos Clube Militares nos eventos que atualmente vilipendiam a República e a Pátria.
Em 1884 nasceu o Clube Naval reunindo 26 oficiais sobre a presidência do Capitão-de-Fragata Luis Felipe Saldanha da Gama; O Clube foi criado para oferecer “um local onde a oficialidade pudesse recrear-se pelo estudo e pelos exercícios corporais, aperfeiçoando-se no manejo de arma.Idéias abolicionistas, republicanas, positivistas e corporativistas frutificaram e várias associações de classe, das quais merecem destaque o Clube Naval e o Clube Militar. Constituíram-se em órgãos dirigentes e mobilizadores, capazes de interferir na esfera política e nos acontecimentos que levaram à proclamação da República. Oficiais organizaram o clube Militar como associação permanente para defender seus interesses, sendo Marechal Deodoro da Fonseca eleito presidente e o Capitao-de-Mar-e-Guerra Custódio José de Melo o Vice-Presidente. Pelo artigo 1º, as finalidades da associação eram: §1º) Estreitar os laços de união e solidariedade entre os oficiais das diferentes classes do exercito e da marinha; §2º) Desenvolver o gosto pelo estudo dos diversos ramos da instrução profissional, por meio de palestras e conferências militares;§3º) Defender pela imprensa e junto aos poderes do Estado os direitos e legítimos interesses da classe militar.
Juízo de Ruy Barbosa sobre o Almirante: ...”la ingrata fortuna de las armas le arrebató en Saldanha da Gama al héroe de los héroes, a su posible reorganizador, al hombre más completo y al carácter más extraordinario que he conocido en este mundo.” (em Cartas da Inglaterra)



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Distintivo de Oficial da Reserva da Marinha

Distintivo de Militar da Reserva da Marinha


Rio de Janeiro, RJ 12/10/2011
Paulo de Paula Mesiano , CMG AvN Refº

No dia 10 de outubro, pp, a Marinha comemorou o Dia do Inativo, cuja motivação é “O reconhecimento da Marinha do Brasil à sua dedicação, fato notório que muito honra todos os que estão na Reserva ou mesmo pelo avançar da Idade na condição de Reformado.
Mas atualmente todos os que estão nessa condição, vivem o dilema de serem alcançados pelo Mal de Alzheimer, doença terrível, impactante que apesar de já ter ultrapassado o Limite dos 100 anos do primeiro diagnóstico pelo Médico Alemão Alois Alzheimer, ainda não se sabe o que a provoca, sabe-se apenas de paliativos que a impedem de se instalar, é com tristeza que vemos colegas brilhantes acometidos desse mal, alguns em estado avançado, totalmente abobalhados, por vezes agressivos a caminho da falência total dos órgãos vitais.
Não há a menor dúvida que é uma doença do Sistema Neurológico e como tal necessita de apoio preventivo médico psiquiátrico/psicológico, e aí vem o problema da designação desse tipo de Militar, que está absolutamente e politicamente correto quando nos designam como... ...INATIVO...
O dicionário Antônio Houais traz quatro acepções para Inativo a saber:
1.       Que não tem atividade, que não está ativo, parado, paralisado;
2.       Que não trabalha, de pouca ação, desocupado, preguiçoso, lento;
3.       Que não atua, ineficaz;
4.       Diz-se de individuo, funcionário publico, militar, empregado, que, por qualquer razão, aposentadoria, reforma, doença, recebe vencimentos ou proventos sem exercer ativamente o trabalho.
Os Militares ao adentrarem as suas respectivas For;as, que são Instituições Nacionais Permanentes e Regulares, são devidamente subordinados as regras constitucionais e as decorrentes onde se sobressai a Lei Complementar 6880/80, o Estatuto dos Militares, que estabelecem três fases distintas que são o Serviço Ativo, a Reserva e a Reforma.
Quando o Comandante da Marinha resolveu instituir o dia 10 de outubro como o dia do Inativo, e comemorá-lo festivamente o fez sem dúvida alguma com o intuito de enaltecer os Militares que após cumprirem os prazos regulamentares do Serviço Ativo passaram a condição de Reserva ou Reformado. Mas ao se referir como Inativos, se bem que é uma designação consagrada pelo uso e costume desde os primórdios da Marinha, que serviu inclusive como exemplo para a instalação dos conceitos atuariais da Previdência Social no Brasil, soa como sinônimo de “Parasitas” que segundo o vernáculo é usado de forma pejorativa como: “Individuo que vive a custa alheia por pura exploração ou preguiça”, que é uma enorme injustiça, os Militares, mormente os de Marinha, viveram e trabalharam, em ambiente inóspitos, insalubres, por vezes afastados do convívio familiar, e o tempo de serviço na ativa não tem nada de exploração ou de preguiça.
Por essas razões é que todos que tomaram conhecimento da feliz decisão do Comandante da Força, em exaltar e dignificar o passado de dedicação e trabalho exultaram de satisfação, já tinham que se contrapor aos detratores que alcunham o Tempo de Serviço, parâmetro insofismável da dedicação ao Serviço da Pátria como “Saúde e Paciência”, também somos cientes que determinadas expressões com grafias cunhadas em Lei, não podem e não devem ser mexidas e/ou modificadas, mas aquelas ainda não consagradas e que dependem da designação do Comandante podem ser ligeiramente modificadas para atingir exatamente o propósito almejado, por essas explanações é que gostaríamos que S. Exª mudasse a designação desse nono Distintivo, instituído e distribuído no dia 10 de outubro, PP, em Distintivo de Oficial da Reserva (Reformado) da Marinha.
Temos a certeza de que da mesma forma desfilamos com os nossos galões dourados nos pulsos dos nossos tradicionais jaquetões, iremos ostentar o nosso Distintivo de Oficial da Reserva, na Lapela dos nossos paletós, mostrando orgulhosamente que somos de Marinha, que saímos da Marinha mas ela não saiu de nós.
Viva a Marinha - Viva o Brasil

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Eleições 2013

O CMG Cesar Azevedo recebeu a Nota 2013-2 do GSG e de maneira absolutamente coerente com o seu passado de Lutas fez os comentários abaixo. que o alinham com o pensamento dos Sócios lucidos do CN.


Ao receber a nota do assunto decidi repassa-la com as minhas observações que considero pertinentes:



Em princípio e por princípio apresento o meu apoio a esta plataforma que em tudo parece com aquela que há anos defendo junto ao Clube Naval.
Fui eleitor dos Almte TASSO e do Alte OSCAR. Infelizmente para a minha visão não obtivemos éxito nestes escrutíneos que foram democráticos como tudo que diz respeito à nossa MB.
Não discutir política nos Clubes Militares representa um sentimento pequeno, É abdicar daquilo que caracteriza a essência de nossos Clubes. Ter uma entidade política-social com legitimidade para defender tudo aquilo que for do interesse da quadro social, legitimidade esta que é dada a direção eleita por uma votação secreta e democrática que poderia agir democraticamente quando, por força da "disciplina" e da "hierarquia" torna impeditivo a sua defesa enfática pelos Comandantes de Forças, a quem nunca poderíamos NEGAR ou DISPUTAR as suas lideranças sobre a Instituição Forças Armadas mas que, inegavelmente, em algumas ocasiões, torna-se imperioso que outra Instituição legítima, representativa do Quadro Social, busque o apoio necessário para obtermos nossos intentos. Fato este agravado pelo novo enquadramento dos atuais Comandantes de Forças, agora NÃO mais subordinados diretamente ao Presidente da República e sim a nova Instituição criada de Ministério da Defesa.
Devemos entender que os atuais Comandantes de Forças, como Comandantes de uma Instituição Permanente de DEFESA não são subordinados a GOVERNO algum eles os são ao ESTADO BRASILEIRO E SÓ A ESTE CABEM SE SUBORDINAR NA DEFESA DE SEU TERRITÓRIO E DE SUA SEGURANÇA NACIONAL.
Para que todos saibam aquilo que defendo, de peito aberto, o meu pensamento continua de pé, inquebrantável, fazendo parte de tudo quanto aprendi tanto na Escola Naval quanto nas Escolas de Altos Estudos de Política e Estratégia, tanto navais, como militares em geral, estando estes ensinamentos consubstanciado na mimnha mensagem enviada em 21/09/2011 à minha relação de correspondentes e cujo teor retranscrevo abaixo. Segue a transcrição da citada mensagem:

Os Comandantes de Forças e os Presidentes dos Clubes Militares.

    A luta é inglória mas um dia espero ve-la vitoriosa. Nossos Clubes, os três, NAVAL, MILITAR e da AERONÁUTICA, precisam assumir as suas tarefas na defesa política da Classe Militar, como sempre o fizeram no passado. A Contra-Revolução de março de 1964 só ganhou destaque político a partir do momento em que os Clubes se mantiveram em ASSEMBLÉIA GERAL PERMANENTE. Este fato aglutinador é que permitiu realmente que as posições politicas da Classe Militar se fizessem ser ouvidas pela Sociedade que nos deu o apoio necessário.
    Os Comandantes de Forças não tem a legitimisdade para faze-lo, uma vez que não foram eleitos por seus quadros Sociais, além do que, como MIlitares da ATIVA, hoje colocados num 2° escalão governamental,  subordinados ao Governo e pelas características inerentes a nossa carreira militar, consolidada na DISCIPLINA e na  HIERARQUIA, ficam impedidos de nos defender sempre que esta defesa vai de encontro aos interesses das políticas governamentais ou até dos interesse mesquinhos dos políticos. Assim, diante deste impasse, só os Clubes Militares, democraticamente, podem e devem nos representar junto a Sociedade, na luta pelos interesses marcantes dos MILITARES.
    Não devemos jamais confundir a atividade de Comando exercida pelos Comandantes de Força com a Representação LEGÍTIMA que foi dada aos Presidentes dos CLUBES MILITARES em nos representar, enquanto Presidentes de uma Sociedade Civil legítimamente constituída.
    Sempre pensei assim e por isto sempre lutarei. No passado, desde os primórdios da República, este fato era corriqueiro e havia esta distinção sem que causasse nenhum constrangimento as partes envolvidas. Cada qual tinha perfeitamente definidos suas atuações, quer os Ministros Militares, na condução de suas pastas e no Comando Militar, quer os Presidentes de Clubes, em suas atividades de chefia e representação popular de seus respectivos Clubes.
    Temos que restaurar esta prática salutar em pról da defesa da CLASSE MILITAR. Torna-se indispensável que esta praxe salutar seja recuperada pela grandeza das Forças Armadas e de seus Quadros. A experiência atual deixa acéfalas as nossas Forças Armadas quando, REPITO, nossos interesses, enquanto Classe Política, for contrária aos interesses Governamentais. Neste caso, nem os Comandantes de Força nos defendem convenientemente alegando a DISCIPLINA e a HIERARQUIA, nem os Presidentes de Clubes o fazem por se sentirem sem a FORÇA POLÍTICA adequada, embora possuam a LEGITIMIDADE inquestionável ao se elegerem Presidentes das Instituições.
    Nossos Presidentes de Clubes Militares têm de assumir a liderança político-social de nossa Classe e não se "acovardarem" na premissa que eles não são os nossos Comandantes e só a eles cabe esta defesa. Esta conclusão falsa só fortalece as ações governamentais contra os interesses dos militares, enquanto Classe política-social.
    Cesar A. S. Azevedo, CMG Refdo.



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Esquecimento-Amnésia Obrigatória

Rio de Janeiro, RJ em 02/10/2011

Paulo de Paula Mesiano, CMG AvN Refº

ESQUECIMENTO


Vivemos um tempo de “Amnésia Obrigatória”, não querem que reverenciemos aqueles que combateram a subversão, proíbem que se compareça a atos litúrgicos, nem querem que nos lembremos das datas, proíbem que se escreva “Ordens do Dia” alusivas a datas mais significativas, da Revolução Redentora, que culminou em 31 de março de 1964 aquela que tirou do Governo João Goulart, a primazia de fazer uma Republica Sindicalista, o propiciaria o ingresso do Brasil, na esfera comunista. Quem cunhou essa expressão “Amnésia Obrigatória” foi o Escritor Uruguaio Eduardo Galeano, como sabemos ...
AMNÉSIA é a perda parcial ou total da memória
...é o esquecimento.
Esse Esquecimento é uma estratégia de sobrevivência, para aqueles Militares que vieram depois de nós, que estão enraizados nos cargos.
Com essa Amnésia Obrigatória, com esse Esquecimento impedem a compreensão  do que aconteceu aos Militares, hoje que estão na Ativa, mormente os mais jovens, os mais modernos, porque os mais antigos, principalmente os Oficiais Generais, sabem muito bem o que aconteceu na década de 60, na modesta opinião dos mais velhos, os Militares que estão na Reserva ou Reformados todos, toda a Sociedade Brasileira precisa saber o que aconteceu, para isso é preciso se reverenciar, não só os protagonistas como os acontecimentos, de forma histórica e isenta. O País precisa saber o que aconteceu de verdade e não nas Verdades eivadas de Mentiras e Artimanhas propalada pelo pessoal da Esquerda, tanto a festiva como a militante.
É essa a luta do GSG (Grupo Saldanha da Gama) na procura democrática dum Líder para ser Presidente do Clube Naval, que é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que congrega Oficiais de Marinha (Ativa, Reserva e Reformados) que nos ajude a nos libertarmos da sanha dos revanchistas, que não tendo condições de criar um “bode expiatório” vertem veneno sobre os Militares que estão na Reserva ou Reformados, com a criação de Mitos e Ídolos de pés de barro, aqueles que se pavoneiam, se alçam a um pedestal, e praticam a Política do Faz de Conta, todavia tem vida efêmera porque não sabem ou fingem que não sabem.
Quando os atuais detentores do Poder, nos adoçam, com a afirmativa vamos deixar que os Representantes do Povo, resolvam esse problema porque é um Problema Político, nos lembramos que a grande maioria nem se lembram em quem votaram, não sabem  quem são os seus representantes.
Quando procuramos os nossos pares para falar de Política, para tentar fazer uma Política sadia, ouvimos sempre a mesma expressão, “ESQUECE em Política nada muda” e seguimos desalentados.,
Mas o GSG é um grupo Resiliente, aquele que volta a forma original, após sofrer um trauma físico, moral ou psicológico, aquele que tem capacidade de recobrar e se adaptar as mudanças, O GSG quer canalizar as energias no repudio a corrupção, não somos do tipo de “de deixar para ” e seguirmos em frente com a desmemoriação dos nossos direitos.
Não Esquecemos: Quem Somos; dos Nossos Ideais; das Nossas Vontades; dos Nossos Sonhos; das Nossas Crenças.
Não somos Preguiçosos nem Covardes, Sinônimos de Esquecimento e Resignação, e de Omissão e Acomodação .
A perda da Memória, a Amnésia é uma Doença Mental, mas não é Obrigatória, os nossos detratores, aqueles que nos desvalorizam é que nos querem omissos e acomodados, que querem que permaneçamos cordeiramente no aconchego dos nossos lares.
 Eles não fizeram o Juramento ante o Pavilhão Nacional, de defender a Pátria se necessário com o sacrifício da Vida.
Como dizia o poeta o Auriverde  pendão da minha terra , que a brisa do Brasil beija e balança, está sempre na nossa visão.
Viva o Brasil- Viva a Marinha- Viva o Clube Naval-Viva o Grupo Saldanha da Gama